Quer saber informações sobre algumas doenças? Desça a página e veja sobre:
DENGUE RAIVA FEBRE MACULOSA
DOENÇA DE CHAGAS ESPOROTRICOSE
FEBRE AMARELA CHIKUNGUNYA
DENGUE
O que é?
A dengue é uma doença causada por um vírus. Seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. Os transmissores de dengue proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), e seus lugares preferidos dentro ou fora dos imóveis são recipientes onde se acumulam água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.).
Mosquito em contato com a pele humana.
Tipos e sintomas
Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. A dengue clássica apresenta-se geralmente com febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente mata. A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, pois além dos sintomas citados, é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e consequências como a morte.
Curiosidades:
- O ovo de Aedes Aegypti pode permanecer vivo em ambiente seco por quase um ano. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá nascer uma larva e, logo em seguida o mosquito.
- O ovo de Aedes Aegypti pode permanecer vivo em ambiente seco por quase um ano. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá nascer uma larva e, logo em seguida o mosquito.
- A dengue não passa de pessoa para pessoa, nem mesmo através de frutas, legumes, outros alimentos ou uso de objetos. Ela é transmitida pelo mosquito, através da sua picada.
Na AP 3.2, a população conta com dois
Pólos de Dengue para hidratação.
CMS Rodolpho Rocco
Estrada Ademar Bebiano 339 - Del Castilho
Telefone: (21) 2560-0337
CF Cabo Edney Canazaro
Rua Marechal Rondon S/N esquina com Rua Antunes Garcia - Sampaio
Telefone: (21) 3297-0831
Para maiores informações, acesse o Portal da Saúde
Nota Importante: Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Link Ambiental possuem apenas caráter informativo.
RAIVA
A Raiva é uma zoonose (doença transmitida de animais para o homem) causada por um vírus. É uma das doenças mais graves de que se tem conhecimento. Quando transmitida ao homem é quase sempre letal, nenhuma outra doença infecciosa tem taxa de mortalidade tão elevada.
A transmissão do vírus se dá através das mordidas e arranhaduras dos mamíferos contaminados.
Os principais transmissores do vírus são os cães, gatos e morcegos, porém, vários outros mamíferos podem transmitir a doença, tais quais os: Furão (ferrets), Raposas, Coiotes, Guaxinins, Gambás.
No meio rural, o morcego do tipo hematófago (que se alimenta de sangue) é o maior transmissor da doença para humanos, bovinos, eqüinos, suínos e macacos.
Quais os Sintomas?
O primeiro sintoma é febre pouco intensa (38º) acompanhada de dor de cabeça e depressão. Em seguida, a temperatura torna-se mais elevada, indo de 40º a 42º acompanhada de mal-estar, formigamento, perda de sensibilidade no local agredido e náuseas. Durante três dias, em média, a vítima fica inquieta e agitada. No período de extrema excitação, ela pode apresentar ataques de terror e depressão, tendência à gritaria e agressividade, com acessos de fúria, acompanhados de alucinações visuais e auditivas, além de baba e delírio.
No próximo estágio da evolução da doença, o infectado torna-se hidrófobo e não consegue beber água, sofre espasmos (contração involuntária e não ritmada do músculo) dolorosos na laringe e faringe e passa a respirar e engolir com dificuldade. Os espasmos estendem-se a outros músculos depois. Nota-se a paralisia flácida da face, tronco, extremidades dos membros, língua, músculos da deglutição e oculares. A raiva lesa o sistema nervoso central e leva à morte o infectado após sua curta evolução.
Em caso de cão raivoso, há uma mudança comportamental que chama bastante a atenção, por exemplo: Um cão dócil começa a atacar todas as pessoas sem motivo, rejeita inclusive a alimentação. Começa também a se esconder, parece desatento e, às vezes, não atende ao próprio dono.
No próximo estágio da evolução da doença, o infectado torna-se hidrófobo e não consegue beber água, sofre espasmos (contração involuntária e não ritmada do músculo) dolorosos na laringe e faringe e passa a respirar e engolir com dificuldade. Os espasmos estendem-se a outros músculos depois. Nota-se a paralisia flácida da face, tronco, extremidades dos membros, língua, músculos da deglutição e oculares. A raiva lesa o sistema nervoso central e leva à morte o infectado após sua curta evolução.
Em caso de cão raivoso, há uma mudança comportamental que chama bastante a atenção, por exemplo: Um cão dócil começa a atacar todas as pessoas sem motivo, rejeita inclusive a alimentação. Começa também a se esconder, parece desatento e, às vezes, não atende ao próprio dono.
Cão com Raiva
Como tratar?
Apesar de ser quase sempre letal ao homem, há tratamento profilático com imunoglobulinas (anticorpos) e vacina em caso de exposição ao vírus.
Em caso de mordidas ou arranhões, deve-se lavar bem a ferida com água e sabão e em seguida passar álcool. Assim que terminar de lavar, deve-se procurar uma unidade de saúde mais próxima para orientações e tratamento preventivos da raiva.
É importante que durante uma agressão, saibam-se os dados do animal.
Se o animal for doméstico é importante obter a caderneta de vacinação do mesmo atestando sua imunização contra a raiva. Nestes animais o período de incubação é de no máximo 10 dias. Este é o período em que o animal deve ser observado. Se após 10 dias ele se mantiver saudável, não há risco de se contrair raiva.
Se o animal for selvagem como um morcego, é importante capturá-lo para que ele possa ser analisado. Se não se puder capturar o animal, o tratamento deve ser feito partindo do princípio que este tenha raiva. O mesmo vale para cães e gatos de rua que consigam fugir.
Após a agressão, o tratamento mais indicado é soro e a vacina antes que a doença faça progressão para o sistema nervoso.
Para maiores informações, acesse o Portal da Saúde
Nota Importante: Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Link Ambiental possuem apenas caráter informativo.
FEBRE MACULOSA
|
É uma doença que possui cura, mas quanto antes detectado os sintomas, melhor será o tratamento. Saiba um pouco mais sobre esta doença, seus principais sintomas e como preveni - lá.
O que é?
A Febre Maculosa Brasileira é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim da espécie Ambbloyomma Cajennense infectado pela bactéria Rickettsia Rickettsii.
Esse carrapato hematófago pode ser encontrado em animais de grande porte (bois, cavalos, etc.) e também em cães, aves domésticas, roedores e especialmente, na capivara, o maior de todos os reservatórios naturais.
É também popularmente conhecida como Doença do Carrapato ou Montanha Rochosa.
A pessoa infectada pode desenvolver sintomas de 2 a 14 dias após a picada. Os sintomas podem praticamente não existir ou ser muito fraco, o que dificulta o diagnóstico.
Nas pessoas que desenvolvem o quadro mais característico, a febre pode ser moderada a alta, chegando até aos 40 graus. A febre pode durar de 2 a 3 semanas e geralmente a pessoa tem que restringir as suas atividades, sendo necessário repouso no leito. É comum ter dor de cabeça intensa, dor no corpo, calafrios e edema dos olhos e conjuntivas.
Nos primeiros dias de febre pode aparecer a mácula (de onde vem o nome da doença). São lesões de pele, róseas, nos punhos e tornozelos, que progridem para o tronco e face. Em seguida atinge mãos e pés. O local onde houve a picada pode formar uma úlcera necrótica semelhante à lesão de picada de aranha.
A doença pode evoluir para cura espontânea em 3 semanas. Porém, nas formas mais graves, as lesões de pele são mais hemorrágicas e pode ocorrer a necrose nos dedos, nas orelhas, no palato mole e nos genitais. Podem ser acompanhados de sangramento de gengivas, do nariz, vômitos e tosse seca intensa. A mortalidade pode chegar até 20% dos casos diagnosticados.
Como se prevenir?
- Evitar contato com animais domésticos e silvestres em regiões reconhecidamente de alta incidência da doença.
- Se for necessário entrar em contato com animais vistoriar o corpo de 3 em 3 horas já que o carrapato necessita ficar aderido por mais de 4 horas para transmitir a infecção.
- Se necessitar andar em locais de vegetação alta, use calças compridas e botas.
- Não esmagar o carrapato, já que a bactéria pode entrar em algum ferimento do homem.
- Usar carrapaticida em animais domésticos com a freqüência recomendada.
Para maiores informações, acesse o Portal da Saúde
Nota Importante: Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Link Ambiental possuem apenas caráter informativo.
DOENÇA DE CHAGAS
O que é?
O mal de Chagas, como também é chamado, é transmitido,
principalmente, por um inseto da Subfamília Triatominae,
conhecido popularmente como barbeiro. Este animal de hábito noturno se
alimenta, exclusivamente, do sangue de animais vertebrados. Habita em frestas de casas de pau a pique, camas,
colchões, depósitos, ninhos de aves, troncos de árvores, dentre outros locais,
sendo que tem preferência por locais próximos à sua fonte de alimento.
Ao sugar o sangue de um animal com a doença, este inseto passa a carregar consigo o protozoário. Ao se alimentar novamente, desta vez de uma pessoa saudável, geralmente na região do rosto, ele pode transmitir a ela o parasita.
Esse processo se dá em razão do hábito que este tem de defecar após sua refeição. Como, geralmente, as pessoas costumam coçar a região onde foram picadas, tal ato permite com que os parasitas, presentes nas fezes, penetrem pela pele. Estes passam a viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas fibras musculares, principalmente nas da região do coração, intestino e esôfago.
A transfusão de sangue contaminado e transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, são outras formas de se contrair a doença. Recentemente descobriu-se que pode ocorrer a infecção oral: são os casos daquelas pessoas que adquiriram a doença ao ingerirem caldo de cana ou açaí moído contendo o inseto. Acredita-se que houve, nesses casos, invasão ativa do parasita, via aparelho digestivo.
Cerca de 20 dias após a sua primeira – e última – cópula, a fêmea libera, aproximadamente, 200 ovos, que eclodirão em mais ou menos 25 dias. Após o nascimento, esses pequenos seres sofrerão em torno de cinco mudas até atingirem o estágio adulto, formando novas colônias.
Ao sugar o sangue de um animal com a doença, este inseto passa a carregar consigo o protozoário. Ao se alimentar novamente, desta vez de uma pessoa saudável, geralmente na região do rosto, ele pode transmitir a ela o parasita.
Esse processo se dá em razão do hábito que este tem de defecar após sua refeição. Como, geralmente, as pessoas costumam coçar a região onde foram picadas, tal ato permite com que os parasitas, presentes nas fezes, penetrem pela pele. Estes passam a viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas fibras musculares, principalmente nas da região do coração, intestino e esôfago.
A transfusão de sangue contaminado e transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, são outras formas de se contrair a doença. Recentemente descobriu-se que pode ocorrer a infecção oral: são os casos daquelas pessoas que adquiriram a doença ao ingerirem caldo de cana ou açaí moído contendo o inseto. Acredita-se que houve, nesses casos, invasão ativa do parasita, via aparelho digestivo.
Cerca de 20 dias após a sua primeira – e última – cópula, a fêmea libera, aproximadamente, 200 ovos, que eclodirão em mais ou menos 25 dias. Após o nascimento, esses pequenos seres sofrerão em torno de cinco mudas até atingirem o estágio adulto, formando novas colônias.
Barbeiro - vetor da
doença de Chagas
|
Transmissão
Quais os Sintomas
Febre, mal-estar, inflamação
e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos (sinal de Romanã), aumento
do fígado e do baço são os principais sintomas. Com frequência, a febre
desaparece depois de alguns dias e a pessoa não se dá conta do que lhe
aconteceu, embora o parasita já esteja alojado em alguns órgãos.
Como nem sempre os sintomas
são perceptíveis, o indivíduo pode saber que tem a doença, 20, 30 anos depois
de ter sido infectado, ao fazer um exame de sangue de rotina. Meningite e
encefalite são complicações graves da doença de Chagas na fase aguda, mas são
raros os casos de morte.
Evolução
Caindo na circulação, o Trypanosoma cruzi afeta os gânglios, o fígado e o baço.
Depois se localiza no coração, intestino e esôfago. Nas fases crônicas da
doença, pode haver destruição da musculatura e sua flacidez provoca aumento
desses três órgãos, o que causa problemas como cardite chagásica (aumento do
coração), megacólon (aumento do cólon que pode provocar retenção das fezes) e
megaesôfago, cujo principal sintoma é a regurgitação dos alimentos ingeridos.
Essas lesões são definitivas, irreversíveis.
Como se prevenir
* Como não existe vacina para
a doença de Chagas, os cuidados devem ser redobrados nas regiões onde o
barbeiro ainda existe, como o vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais,
e em algumas áreas do nordeste da Bahia;
* Pessoa que esteve numa
região de transmissão natural do parasita deve procurar assistência médica se
apresentar febre ou qualquer outro sintoma característico da doença de Chagas;
* Portadores do parasita,
mesmo que sejam assintomáticos, não podem doar sangue;
* A cana-de-açúcar deve ser
cuidadosamente lavada antes da moagem e a mesma precaução deve ser tomada antes
de o açaí ser preparado para consumo;
* Eliminar o inseto
transmissor da doença ou mantê-lo afastado do convívio humano é a única forma
de erradicar a doença de Chagas.
Fonte: Site Brasil Escola e site Drauzio Varela
Nota Importante: Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e
receitar remédios. As informações disponíveis em Link Ambiental possuem apenas caráter
informativo.
ESPOROTRICOSE
O que é?
A esporotricose é uma micose provocada pelo fungo Sporothrix
schenckii. Trata-se de uma micose zoonótica que infecta diferentes espécies de animais – gato, cão, rato, porco, cavalo, tatu e aves, entre outros – e também o ser humano. A doença atinge habitualmente a pele, o tecido subcutâneo e os vasos linfáticos, mas pode afetar também órgãos internos. É incluída no grupo das micoses profundas.
Apesar de poder ser encontrada em todo o mundo, a
esporotricose é mais comum em países de clima quente.
Transmissão
A transmissão ocorre através de uma lesão como, por exemplo, um arranhão – na manipulação de jardins e flores com espinhos ou no contato com animais – ou uma mordida – principalmente de gatos. Atualmente os gatos apresentam papel de destaque na transmissão da doença. Esta é, inclusive, uma das possíveis causas do aumento no número de doenças no Estado do Rio de janeiro. “O aumento pode estar relacionado a diversos fatores que vão desde uma maior sensibilidade e notificação de casos pelos profissionais de saúde e vigilâncias municipais, bem como ao maior contato entre pessoas e animais, em especial o gato”, diz, Paula.
Transmissão
A transmissão ocorre através de uma lesão como, por exemplo, um arranhão – na manipulação de jardins e flores com espinhos ou no contato com animais – ou uma mordida – principalmente de gatos. Atualmente os gatos apresentam papel de destaque na transmissão da doença. Esta é, inclusive, uma das possíveis causas do aumento no número de doenças no Estado do Rio de janeiro. “O aumento pode estar relacionado a diversos fatores que vão desde uma maior sensibilidade e notificação de casos pelos profissionais de saúde e vigilâncias municipais, bem como ao maior contato entre pessoas e animais, em especial o gato”, diz, Paula.
“Nos felinos com esporotricose o número de micro-organismos encontrados nos tecidos e secreções é maior do que em outras espécies, o que aumenta o risco de transmissão. Por este motivo, nesta espécie a esporotricose apresenta um potencial zoonótico significante”, acrescenta Patrícia Meneguete, Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde e Saúde do Trabalhador da SES.
Manifestações clínicas
Após a inoculação na pele, há um período de incubação,
que pode variar de poucos dias a 3 meses. As lesões são mais frequentes nos
membros superiores e na face.
A esporotricose apresenta formas cutâneas, restritas à
pele, tecido subcutâneo e sistema linfático, que são as mais frequentes, e
formas extra-cutâneas, que afetam outros órgãos e são mais raras.
Entre as formas cutâneas, encontramos:
1)
Forma cutâneo-linfática: é a forma mais frequente de
manifestação da esporotricose. A lesão inicial é um nódulo que pode ulcerar
(ferir). A partir dela, forma-se um cordão endurecido que segue pelo vaso
linfático em direção aos linfonodos (gânglios) e, ao longo dele, formam-se
outros nódulos, que também podem ulcerar, dando um "aspecto de
rosário". Pode ocorrer o surgimento de ínguas, que são, geralmente, discretas
(foto abaixo);
2)
Forma cutâneo-localizada: restrita à pele ou com discreto
comprometimento linfático (íngua). É caracterizada por um nódulo (lesão
elevada) avermelhado, que pode ser verrucoso (endurecido e com superfície
áspera) ou ulcerado (ferido), geralmente recoberto por crostas. Esta forma
também pode ocorrer nas mucosas (boca, olhos);
3)
Forma cutâneo disseminada: as lesões nodulares, ulceradas
ou verrucosas se disseminam pela pele. Esta forma é mais comum em pacientes
imunodeprimidos.
4)Forma
extracutânea: ocorrência mais rara, na qual a infecção
atinge outros órgãos como: pulmão, testículos, ossos, articulações e sistema
nervoso. Nesta forma, a via de contaminação costuma ser a ingestão ou inalação
do fungo e também pode haver imunodepressão associada ao seu surgimento.
Felinos com esporotricose
Tratamento
O tratamento da esporotricose pode ser realizado com o
iodeto de potássio, que é bastante eficaz, mas pode ser acompanhado de efeitos
colaterais, além de antimicóticos de uso sistêmico (via oral). As doses e o
tempo de tratamento variam e devem ser determinadas pelo médico dermatologista.
Formas graves da doença
podem necessitar de tratamento com antimicótico por via venosa. Na forma
localizada, pode ocorrer cura espontânea.
Fonte: Dermatologia.net / Rio Saúde
Nota Importante: Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Link Ambiental possuem apenas caráter informativo.
FEBRE AMARELA
O que é?
Febre amarela é uma
doença infecciosa causada por um tipo de vírus chamado flavivírus, cujo
reservatório natural é os primatas (macacos) não-humanos que habitam as
florestas tropicais.
Existem dois tipos de febre amarela:
Silvestre: Transmitida
pela picada do mosquito Haemagogus;
Urbana: Transmitida
pela picada do Aedes aegypti, o
mesmo que transmite à dengue e que foi reintroduzido no Brasil na década de
1970.
Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a evolução da
doença são absolutamente iguais.
A febre amarela não é
transmitida de uma pessoa para a outra. A transmissão do vírus ocorre quando o
mosquito pica uma pessoa ou primata (macaco) infectado, normalmente em regiões
de floresta e cerrado, e depois pica uma pessoa saudável que não tenha tomado a
vacina.
A forma urbana já foi
erradicada. O último caso de que se tem notícia ocorreu em 1942, no Acre, mas
pode acontecer novo surto se a pessoa infectada pela forma silvestre da doença
retornar para áreas de cidades onde exista o mosquito da dengue que prolifera
nas cercanias das residências e ataca durante o dia.
Sintomas
Os principais sintomas
da febre amarela se apresentam na forma de febre alta, mal-estar, dor de
cabeça, dor muscular muito forte, cansaço, calafrios; vômito e diarréia
aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada (período de incubação).
Aproximadamente metade dos casos da doença evolui bem. Os outros 15% podem
apresentar, além dos já citados, sintomas graves como icterícia, hemorragias,
comprometimento dos rins (anúria), fígado (hepatite e coma hepático), pulmão e
problemas cardíacos que podem levar à morte. Uma vez recuperado, o paciente não
apresenta sequelas.
Diagnóstico
Como os sintomas da
febre amarela são muito parecidos com os da dengue e da malária, o diagnóstico
preciso é indispensável e deve ser confirmado por exames laboratoriais
específicos, a fim de evitar o risco de epidemia em áreas urbanas, onde o vírus
pode ser transmitido pelo mosquito da dengue.
Como tratar?
Doente com febre
amarela precisa de suporte hospitalar para evitar que o quadro evolua com maior
gravidade. Não existem medicamentos específicos para combater a doença.
Basicamente, o tratamento consiste em hidratação e uso de antitérmicos que não
contenham ácido acetilsalicílico. Casos mais graves podem requerer diálise e
transfusão de sangue.
Vacinação
Existe vacina eficaz
contra a febre amarela, que deve ser renovada a cada dez anos. Nas
áreas de risco, a vacinação deve ser feita a partir dos seis meses de vida. De
maneira geral, a partir dos nove meses, a vacina deveria ser recomendada para
as demais pessoas, uma vez que existe a possibilidade de novos surtos da doença
caso uma pessoa infectada pela febre amarela silvestre retorne para regiões
mais povoadas onde exista o mosquito Aedes aegypti.
A vacinação é recomendada, especialmente, aos viajantes que se
dirigem para localidades, como zonas de florestas e cerrados, e deve ser tomada
dez dias antes da viagem para que o organismo possa produzir os anticorpos
necessários.
Recomendações
* Vacine-se contra
febre amarela pelo menos dez dias antes de viajar para áreas de risco e não se
esqueça das doses de reforço que devem ser repetidas a cada dez anos;
* Procure informar-se
sobre os lugares para os quais vai viajar e consulte um médico ou os núcleos de
atendimento ao viajante para esclarecimentos sobre cuidados preventivos;
Erradicar o mosquito
transmissor da febre amarela é impossível, mas combater o mosquito da dengue
nas cidades é uma medida de extrema importância para evitar surtos de febre
amarela nas áreas urbanas. Não se descuide das normas básicas de prevenção.
Fonte: site Drauzio Varela
Nota Importante: Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Link Ambiental possuem apenas caráter informativo.
O que é?
CHIKUNGUNYA
O que é?
O vírus tem um nome difícil de pronunciar: CHIKUNGUNYA. O nome que significa "aqueles que se dobram", tem origem no Swahili, um dos idiomas oficiais da Tanzânia, onde foi documentada a primeira epidemia da doença, em 1953, e refere-se à aparência curvada dos pacientes, motivada pelas intensas dores articulares e musculares, característica da doença.
É transmitido aos seres humanos por mosquitos do gênero Aedes (Aedes aegypti - o mesmo que transmite a dengue - e Aedes albopictus).
Sintomas
Embora os vírus da febre Chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes.
Na fase aguda da Chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.
Ao contrário do que acontece com a dengue (que provoca dor no corpo todo), não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.
Diagnóstico
O diagnóstico depende de uma avaliação clínica cuidadosa e do resultado de alguns exames laboratoriais. As amostras de sangue para análise devem ser enviadas para os laboratórios de referência nacional.
Casos suspeitos de infecção pelo CHIKV devem ser notificados em até 24 horas para os órgãos oficiais dos serviços de saúde.
Tratamento
Na fase aguda, o tratamento contra a febre Chikungunya é sintomático. Analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente bem hidratado é medida essencial para a recuperação.
Quando a febre desaparece, mas a dor nas articulações persiste, podem ser introduzidos medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia.
Prevenção
Não existe vacina contra febre Chikungunya. Na verdade, a prevenção consiste em adotar medidas simples no próprio domicílio e arredores que ajudem a combater a proliferação do mosquito transmissor da doença.
Nota Importante: Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Link Ambiental possuem apenas caráter informativo.